Desconfio de quem muda sempre para onde as conveniências sopram. E Passos Coelho é um caso de prodigiosa adaptabilidade. Passou de liberal a ultraconservador ao sabor da moda. De crítico da austeridade, na oposição, a seu militante, no poder. Aconselhava uma “política de imigração mais aberta” nas vésperas de sair do governo e, 2 anos depois, já berrava contra ela, juntando-se, hoje, à “agenda populista” que desprezava.
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